Parabéns pelos meus belos 25 anos.” Eu tô ficando velha, eu
tô ficando louca”. Nada mudou. A mudança é gradativa. Não é como se eu dormisse
e acordasse madura, rica e magra. Porque era assim que eu achava que estaria
aos 25 anos, quando tinha, sei lá... uns 6. Me imaginava completamente adulta.
Casada, empresária de sucesso, e linda. Beeem linda. Que nem a Suzy, a amiga
morena da Barbie. Sim, bronzeamento artificial estava no meu combo dos 25 anos.
O caso é que hoje, não me vejo casando, continuo apenas na vontade de ser rica
e empresária de sucesso, e gosto bastante de minha pele levemente avermelhada
por qualquer cotoco de sol que eu tome.
Minha festa de 25? Não vai rolar. Decidi que até os 30
comemorarei meus aniversários fazendo coisas que eu realmente esteja com
vontade de fazer. Este ano vou me reunir com alguns amigos a noite, e no dia
seguinte vou viajar. Viajar é uma coisa que eu gosto de fazer. E farei. Aos 30
darei uma festa . Até lá espero já estar rica, magra e com vontade de
comemorar.
Aos 25 continuo com traços de imaturidade, ciumenta,
barriguda, curiosa, carente e teimosa. Mas hoje em dia admito ter um senso de
justiça muito mais apurado e um amor próprio inversamente proporcional a todas
as vezes em que me dei mal. Aos 25 tenho sede de crescer e me dedico a isso,
passando as vezes por cima do que eu sinto. Sendo mais forte do que as pessoas
esperam que eu seja. Ou mesmo imaginam. Engraçado perceber que aos 25, uma
mocinha, ora bola, aos 25 há ainda quem espere tão pouco de mim... Uma pena,
mas... “nem vem tirar meu riso frouxo com algum conselho”. Aos 25 não gosto da
Malu Magalhães, mas acho que ela foi muito feliz ao escrever essa música para
jovens que completam um quarto de século.
Parabéns para mim.
"Pode falar que eu não ligo,
Agora, amigo,
Eu tô em outra,
Eu tô ficando velha,
Eu tô ficando louca."
Agora, amigo,
Eu tô em outra,
Eu tô ficando velha,
Eu tô ficando louca."
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