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Wednesday, October 29, 2008

No jardim suspenso (I)

Metalinguagem por favor;
Pouca luz;
Por do sol;
Pra que poesia?
Ontem adrenalina, hoje calmaria.
Puta que pariu.
Pra que poesia?

Subliminaridade.
Não do que é sublime.
Por do sol;
Calmaria;
Clareira;
E pra que poesia?

Talvez por um beijo...

"Ou qualquer coisa de..."
E as placas não dizem nada.
Os insetos voam e zunem;
Mas ainda assim...
Pra que poesia?
Para pintar as placas.
As placas vazias.

Os bichos fogem da gente.
E de quem fugimos agora?
Da torre tudo se vê
Só não se sabe quando.
Panóptico.
Passarinho voe!
Passarinho voou.
Metalinguagem.

Obs: Mais um texto escrito em parceria com o Cibericonoclasta , desta vez sem que Pierre Levy interferisse.

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